Aqui partilho o que mais gosto e me interessa; fotografias, decoração, arquitetura, inspirações, curiosidades, receitas, livros, viagens, boas ideias e espero que me ajudem com a vossa opinião e sabedoria...
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Stencil é um desenho ou ilustração que representa um número, letra, símbolo tipográfico ou qualquer outra forma ou imagem, figurativa ou abstrata, que possa ser delineada por corte ou perfuração em papel, papelão, plastico, radiografia, metal ou em outros materiais.
Podem ser aplicados nas mais variadas superfícies, como tecidos, móveis, paredes, vasos, objetos de madeira, gesso, cerâmica etc.
Chamado tambem de Molde Vazado, pode também ser feito com alto relevo.
Como fazer moldes para stencil com acetato
Hoje em dia há stencils ou estêncis diversos vendidos em lojas de artesanato, porém não custam muito barato.
Além disso, produzindo o seu próprio estêncil, pode usar os desenhos que quiser.
Há quem faça estêncis com cartões plastificados ou até metal, porém o melhor material é o acetato; porque é lavável e dura mais; é transparente, dispensando o uso de papel vegetal para riscar o desenho; é fácil de cortar; e é razoavelmente flexível, possibilitando utilizá-lo em objetos curvos como vasos ou paredes redondas.
Pode encontrar acetato vendido em rolos em algumas lojas de artesanato, papelarias ou nas lojas de materiais de construção ou de culinária.
Mas, antes de ir às compras, verifique se não tem em casa alguma caixa de chocolates ou outra, que tenha tampa de acetato de um bom tamanho (uns 20cmX10cm no mínimo). Ou, melhor ainda: radiografias velhas!
Material necessário:
Fotocópia do desenho no acetato, para o stencil
Pedaço de acetato ou radiografia velha
Lixivia (para a radiografia)
Luvas de borracha (para a radiografia)
Caneta de acetato 1.0
Tesourinha de ponta curva, estilete ou xizato
Canetas pretas de ponta porosa
Lápis e borracha
Papel
Régua, esquadro, transferidor, etc.
Spray reposicionavel (para dar a aderência ao molde)
Vidro, feltro grosso, cartão ou pedaço de madeira (como base para recortar o molde)
Radiografia
No caso de uma radiografia, é preciso primeiro remover o nitrato de prata com lixivia. Passe com o lado macio de uma esponja, pois o acetato arranha com facilidade. É importante que proteja as mãos com luvas de borracha. O nitrato de prata e a lixivia são agressivos para a pele! O nitrato pode entranhar na pele, e depois fica difícil de tirar; além disso, a lixivia não é muito boa para a pele.
Enxagúe com água e deixe secar. Agora é só escolher o desenho e pássalo para o acetato.
Como transformar um desenho em molde de Stencil
Qualquer imagem ou desenho pode ser adaptada para um molde de stencil.
Há alguns moldes muito bonitos, e certamente poderá encontrar mais na internet, além disso, há muitas revistas de artesanato com desenhos que podem ser adaptados para stencil.
É fácil converter um desenho simples num molde; basta trocar as linhas por espaços entre as células que serão cortadas. Se não sabe desenhar, também pode produzir um stencil a partir de uma fotografia: basta colocar por cima uma folha de papel vegetal e riscar os contornos básicos.
Se domina programas gráficos como o Photoshop, pode fazer isso graficamente.
Faça o desenho na folha de papel, usando um lápis, depois use as canetas para marcar as linhas e preencher os espaços. Todas as áreas que serão cortadas no molde devem ser preenchidas a preto.
Note que o que está preenchido a preto será as zonas que irão ser cortadas e pintadas na parede.
Após ter o desenho completo, tire uma fotocópia numa folha de papel de acetato.
Aplique o spray reposicionável (para dar a aderência ao molde), e deixe secar 10 minutos antes de colocar em cima da base de vidro para efectuar os cortes necessários. Como alternativa, pode colar as pontas do acetato ao vidro com fita adesiva, mas poderá ser mais difícil o corte do acetato sem erros.
Corte as zonas pretas cuidadosamente usando um xizato. Use uma régua para os traços rectos e para as áreas mais arredondadas use um transferidor ou algum objecto duro que tenha o mesmo ângulo da curva do desenho.
Uma mão bem firme é essencial para não errar os cortes.
Desenhos mais elaborados e cheios de curvas fechadas podem ser difíceis de cortar, e ficar cheios de imperfeições.
Neste caso, use uma tesourinha de ponta curva, do tipo usado para cortar as unhas.
Após todos os cortes feitos, terá o acetato pronto para começar a sua decoração.
Stencil em decoração de Paredes
Decorar uma parede pode ser uma forma eficaz, fácil e ideal para dar uma nova “alma” à sua casa.
Quer seja uma sala, um quarto, o quarto dos seus filhos, a cozinha ou a casa de banho, as opções são muitas e não tem limites.
Materiais Necessários:
Tinta(s) (plástica acrílica)
Rolo de espuma Trinchas
Fita crepada ou de pintor
Tabuleiro pintura
Papel (rolo cozinha)
Coloque o stencil na parede e preda-o com a ajuda da fita crepe, no local onde quer pintar a imagem, se for pintar a parede inteira, comece pelo lado superior esquerdo e termine no lado inferior direito.
Pinte por cima do stencil com o rolo próprio em movimentos de vai-e-vem com média pressão.
Dicas:
Não coloque demasiada tinta no rolo e se o fizer retire o excesso de tinta rolando em cima de uma toalha de papel (rolo cozinha).
Se ao pintar, o rolo sair das bordas do stencil e sujar a parede, limpe-a imediatamente com um pano húmido.
Após pintar toda a área do stencil, retire-o com muito cuidado, para não esborratar o que acabou de pintar.
Agora é o momento de ver o trabalho que acabou de fazer, se gostou, pode continuar a sua decoração.
O trabalho está terminado, e de uma forma simples e económica conseguiu realizar uma bonita decoração, ao nível dos melhores decoradores.
Depois dos moldes serem usados
Lave sempre a folha de stencil, coloque numa superficie plana e passe com o lado macio da esponja depois da aplicação depois de polveriza-lo com um detergente neutro e um pouco de água. Esfregue com uma esponja suavemente para retirar os restos da tinta.
Se por acaso tiver que deixar o stencil por muito tempo sobre um trabalho (no caso de várias demãos de tinta, por exemplo), use no fim um pano com álcool para remover a tinta seca.
Após esta operação passe com um pano seco ou esponja limpa. Deixe-o secar e coloque-o dentro de um saco plástico para ficar protegido.
Guarde seus stenceis de acetato num envelopes, ou saco plástico, e ponha este numa pasta ou qualquer outro lugar seguro, para que o acetato não arranhe nem dobre.
Para ficar mais organizado ainda, anote o nome do stencil. Um acetato dobrado é um stencil perdido!
Exerça sua criatividade com diferentes usos do estêncil, na parede de sua cozinha, nos móveis ou cortinas.
Nota: Deve ter muito cuidado em redor dos cortes do stencil, porque estas zonas normalmente não se lesionam durante a pintura mas pode-se estragar durante a limpeza, o que vai comprometer o stencil para próximas aplicações.
Agora que já aprendeu a fazer o seu stencil e como o aplicar nas paredes, pode meter mãos à obra e começar a dar uma nova vida à sua casa.
Faça um brilharete e impressione os seus familiares e amigos.
Com as cores dos minerais e da terra podem-se criar conjuntos harmoniosos. As chamadas “cores-terra” fazem parte do nosso ambiente natural e são um fundo magnifico no nosso quotidiano.
Os relaxantes tons terra extraem-se dos pigmentos naturais. As terras de diversas composições, argila, os minerais e as pedras fazem parte da crosta terrestre, e é possível encontrá-los em todo o mundo, embora em quantidades e intensidades variáveis.
Os castanhos, os cor-terracota e os amarelos-ocre pertencem ao mesmo espetro cromático, possuem uma harmonia real e conjugam-se entre si.
O castanho é o que está na parte central desta gama cromática, mas cria uma grande diversidade em tons subtis tingidos de sombras avermelhadas, amareladas ou esverdeadas (vermelho-tijolo, laranja-escuro, castanho-mostarda, caqui….) aos quais é preciso juntar os delicados tons bege e creme, que se conseguem misturando ao castanho; lima ou gesso, e os tons sombreados do carvão.
A força e unidade deste grupo cromático são incomparáveis.
Trata-se de tons que reúnem a paleta básica da vida de todas as culturas do mundo, e que foram utilizadas nos murais romanos com a técnica da têmpera,
nas pinturas de guerra dos índios americanos
e na olaria celta.
Os compartimentos decorados com tons terra têm um ar suave e acolhedor.
São cores familiares, mas difíceis de definir. Não se assemelham aos tons puros das cores primárias e as suas origens remontam muito antes da invenção do processo de tinturaria sintética.
A lembrança destas cores, podem ser encontradas nas mais variadas fontes; nos tapetes afegãos decorados com suaves ocres, vermelhos-ferrugem e beges rosados; os recipientes primitivos de terracota e os antigos vidrados; os desenhos tribais africanos ou as pinturas com que os aborígenes australianos adornavam as mãos, com riscos e contrastes em sombra torrado, rosa-terra e ardósia.
O brilho quente das tradicionais cores terra conjuga-se perfeitamente com as superfícies naturais e objetos rústicos.
Cores-terra frias
Esta gama cromática obtém-se misturando branco, ou pigmentos da gama fria do espetro (como o azul e o verde), com as cores terra básicas.
Para entender a natureza destas cores, basta pensar nos pavimentos em ardósia, ou em tons cremes, cinzento e areia-ocre de uma praia nas manhãs de inverno.
São tons muito atuais que criam um ambiente suave e elegante, cheio de beleza natural.
O bege, o castanho-escuro, o creme e o cor-de-pergaminho são bons fundos num conjunto decorativo, e a gama de tintas e papéis de parede existem nesta categoria interminavelmente.
Se prefere pintar as paredes, existem uma grande variedade de aguadas translucidas de diferentes cores desta gama, que podem dar um acabamento muito mais natural do que se utilizar uma emulsão lisa.
Se só se utilizar esta paleta cromática na decoração, devemos evitar as superfícies monótonas, sem pormenores.
A textura e os motivos decorativos são factores básicos e podem-se incluir de acordo com os acessórios.
Para conseguir texturas terrosas de estilo rústico pode empregar-se o junco natural (cor-de-ouro esverdeado) e tecidos de juta, linho e algodão de trama em relevo.
As caixas de pedra e os móveis de madeira de pinho branqueado dão personalidade ao conjunto.
Pode também acrescentar-se um toque de personalidade à sala com enérgicos motivos decorativos nestas cores, que não dominaram o ambiente já que se trata de cores bastante apagadas.
Pode-se optar por desenhos étnicos em tecidos e estofos, ou por papéis de parede com estampados florais em tons azeitona-claro, palha ou cogumelo.
Pormenores vistosos, como botões de osso, pregos metálicos, tapetes de ráfia, etc. aumentam a sensação global do conjunto e para quebrar os planos lisos de cor.
Num compartimento sofisticado podem utilizar-se assentos metálicos, com molduras douradas, de prata ou de aço escurecido.
Os tecidos brilhantes e texturados como o moiré, o tafetá e a seda, acrescentam um toque luxuoso.
Os móveis antigos ficam soberbos neste tipo de conjuntos decorativos.
O conforto do frio, nas cores terra da gama fria do espetro, proporciona um ambiente calmo e elegante.
Os tecidos de riscas verde-azeitona e bege podem ser utilizados nos estofos e nos cortinados ou estores. Para acentuar estas cores pode-se juntar umas almofadas verde-claras e ferrugem-suave.
Um papel de parede com motivos é um delicioso fundo quando as cores se limitam a um suave bege e creme. Pode combinar com um lambrim de madeira pintado de um tom creme quente, para ampliar o efeito de almofadas bordadas em cores ferrugem e anil, de estilo étnico.
As paredes pintadas de cor castanho, creme e terracota branqueada podem fazer ressaltar a personalidade de objectos rústicos com tons mais fortes; vasos e tijelas vidradas, pás antigas, cestas de verga, etc.
Há algum sítio mais indicado do que a cozinha para aplicar os tons terra?
Com paredes, bege e móveis de madeira criam um fundo ténue, podendo ser destacado por um lambrim esverdeado e por bancadas em granito.
Cores-terra quentes
São cores “picantes” que podem dar caráter, calor e profundidade vistos já nos murais etruscos e nas pinturas rupestres.
A denominação dos pigmentos dá uma entidade própria aos diferentes tons (siena-natural da Toscana, sombra torrada das férteis colinas da Úmbria, vermelho Nápoles, ocre de Oxford, etc.) que receberam o nome dos seus locais de origem.
O siena-natural é um castanho amarelado, semelhante ao tom canela, enquanto o tom siena torrado tem um tom mais alaranjado.
O sombra-torrado é um puro castanho-dourado, que se torna castanho quando se queima, e o ocre-amarelo é um mostarda-dourado.
A mistura destas cores na decoração cria um efeito vibrante e dinâmico, mas sem ser estridente.
Combinando um mobiliário de madeira escura com umas carpetes estampadas e vasos de terracota decorada à mão, consegue-se um estilo quente e acolhedor.
As paredes podem tratar-se com os mesmos tons terrosos.
Esta paleta também pode combinar-se com tons metálicos em objectos de bronze, cobre, latão e ouro-velho.
As cores terra costumam atenuar-se com o branco para conseguir suaves tons de fundo, como o do alperce e pêssego.
Estes tons discretos abrem caminho para introduzir texturas de contraste, como o já falado moiré, o latão e o pinho.
Os tons terra quentes são uma escolha acertada para uma casa de banho, que beneficia do seu brilho suave. As paredes num sombra-claro torrado combinam com móveis e acessórios em madeira.
O amarelo-ocre dá um toque muito acolhedor a um hall. Quente e fresco, ao mesmo tempo, fica muito bem com o frio pavimento de pedra, e combina-se perfeitamente com outros elementos naturais, como a madeira e o bambu.
Este tema pode prolongar-se com pinceladas de outros tons terra, como a ferrugem e o verde-azeitona num friso a stencil.
As salas nestes tons, podem utilizar-se desenhos fortes pois esta gama de cores também o é.
Com objetos e tecidos antigos (kilims e tapeçarias) costumam ostentar o calor natural das cores terra, porque os pigmentos são utilizados há século. Como complemento não há nada como tecidos com desenhos naturais e de folhas e flores.
Contrastes
Uns toques de contraste dinamizam sempre um conjunto decorativo.
Como os tons terra emanam um aroma natural, é óbvio que os seus companheiros devem também sair do ambiente natural; o verde de um cipreste e o azul-celeste são uma ótima moldura para o vermelho-bronze dos campos cultivados numa colina toscana.
Estes contrastes podem utilizar-se para conseguir efeitos maravilhosos numa decoração.
Uns azulejos verdes sobre paredes amarelo-ocre fazem um conjunto dinâmico para uma cozinha; mobiliário de pinho e objectos de vidro verde para completar o conjunto.
em não sair da própria gama cromática, a pátina clara do verdete sobre um tom cobre dará a base para outro conjunto cheio de suavidade; paredes podem pintar-se de azul-esverdeado-claro, e os estofos e cortinados podem ser de tons acobreados.
As cores podem usar-se para contrastarem entre si;um pavimento azul-ardósia com paredes ocre-escuro ficam muito bem num hall, enquanto um azul-claro cria um subtil contraste com os amarelos-mostarda e os tons terracotas num interior soalheiro.
O azul água-marinha e o anil são dois dos companheiros cromáticos mais antigos entre todos os pigmentos terrosos; remontam às artes decorativas de antigas civilizações.
Podendo combinar pavimentos de terracota, mobiliário pintado a azul e cortinados com as duas cores.
Os clássicos tons terra, a eterna elegância dos antigos pigmentos terrosos permite conseguir belos conjuntos para um compartimento de estilo neoclássico, em que o calor realça as linhas frias de esculturas e grinaldas.
As formas naturais, os tons apagados das sementes, vagens, bagas, folhas e frutos secos criam uma mistura vistosa de texturas e transformam estes objetos no verdadeiro centro de atenção do compartimento. A sua natureza despretensiosa pode ser realçada por uma mesa em madeira castanho dourado e por uma parede a stencil.
Para decorar um compartimento que reflecte o estilo de vida de quem o habita, pode tirar-se partido dos tons calmos, as tonalidades subtis e os contrastes esbatidos dos tons neutros, de grande flexibilidade.
Considerados frequentemente como cores “sem cor”, a gama de tons neutros é realmente muito vasta e a sua paleta cromática vai desde o branco ao negro, passando por todos os tons de cinzento.
Devem-se também incluir os tons creme, bege e castanho, tais como a cor cru, neutro e a cor marfim. Todos estes tons neutros são muito versáteis e constituem a base de muitos conjuntos decorativos.
Muita gente recusa á partida qualquer decoração em tons puramente neutros, com receio que possa ficar apagada, mate, desanimada e austera. Porém, as atuais tendências em decoração, demonstram que essa interpretação está errada.
A simplicidade dos acabamentos neutros transbordam bem-estar e personalidade e desempenham uma função importante como fundo discreto sobre o qual se podem destacar outras cores de acentuação.
Para que a decoração em tons neutros seja satisfatória, talvez seja necessário prestar-lhe mais atenção do que a qualquer outro tipo de conjunto cromático, fazendo com que as cores ditem as suas próprias leis. Nestes tons é fundamental que cada elemento (tinta, tecidos e ornamentos) cumpra a sua função e contribua com o necessário para um bom resultado final. Uma vez escolhido o conjunto é muito fácil adaptar-nos a ele, e ir acrescentando novos elementos sem desencadear um conflito cromático.
Os tecidos e as tintas brancas criam uma atmosfera harmoniosa e tranquila. A madeira natural e as fibras vegetais dão todo o apoio que um conjunto de tons neutros requer, enquanto aluz natural, indispensável nestes esquemas, dá o brilho necessário ao ambiente.
Branco puro
A cor neutra por excelência é o branco.
Porém, apesar da sua absoluta neutralidade, não desempenham um papel passivo num conjunto cromático decorativo.
Aplicado em pintura, nas paredes e nas madeiras, o branco pode ser brilhante; nos tecidos cria o efeito de um vaporoso ecrã quando utilizado para cortinas ou colchas.
Os conjuntos totalmente brancos são uma norma amplamente difundida nas cozinhas e na casa de banho, devido ao carater higiénico que lhes é próprio.
Paredes brancas refrescam uma sala de estar, uma casa de jantar ou um quarto, reflectindo a máxima quantidade de luz natural.
Cinzento subtil
Os cinzentos estão presentes em todos os segmentos da escala cromática; desde os cinzentos quentes com tonalidades rosa, até aos frios cinzentos azulados.
O cinzento tem a virtude de variar de tom à medida que o dia avança, conforme as diversas fontes de luz.
É uma cor bem-vinda, quer como complemento do preto como do branco, e ainda com a facilidade de se misturar com as outras cores suaves.
Se o branco e o preto criam um contraste excessivamente duro, combinar vários tons de cinzento com o branco, é uma alternativa elegante.
Um quarto de paredes brancas e roupa de cama de algodão é próprio para receber uma decoração de um friso cinzento a stencil, um tecido adamascado da mesma cor e cortinados de seda em cinzento com um certo brilho.
Num quarto o cinzento claríssimo das paredes espalha uma atmosfera tranquilizante e a roupa da cama branca dá brilho e luz ao conjunto.
As cores neutras e os tons naturais tratam-se da mesma maneira, por isso um sofá em linho grosso em tom cru sobre uma parede cinzento-claro, resulta muito bem para um ambiente rústico.
Branco e preto
Criar conjuntos monocromáticos baseados no branco e no negro é um velho recurso decorativo que tira partido da atração natural dos polos opostos.
Enquanto o negro é uma cor escura e passiva, o branco é claro e dinâmico, juntos criam um poderoso contraste visual.
Combinados com as linhas recortadas de um mobiliário contemporâneo e com uma iluminação moderna, o branco e o preto são uma ótima escolha para criar ambientes modernos e elegantes.
Os conjuntos a branco e pretos são uma boa tendência para uma sala de estar.
Uns pormenores insignificantes, como o debrum de rolinho nos sofás e as capas às riscas dos almofadões, completam um ambiente de fundo branco com pequenos móveis pretos.
Cremes e beges
As cores creme (brancos-amarelados) são a versão ténue do branco puro.
Nas composições decorativas de estilo rústico e tradicional, usam-se muitas vezes em vez do branco.
O creme é também uma cor excelente para dar um aspeto envelhecido às superfícies.
Durante muitos anos, o bege foi uma opção segura para a decoração de interiores, é o tom do conjunto que se escolhe quando não se tem nenhuma preferência cromática especial ou para se dispor de uma espécie de fundo universal sobre o qual se destaca qualquer objecto e qualquer outro tom.
Existem muitos tons de bege, desde o cremoso até ao rosado ou ligeiramente esverdeado ou azulado.
As paredes cremes, a colcha branca e a madeira clara, parecem uma boa forma de dar suavidade ao ambiente. A textura da colcha e a madeira cor-de-mel podem compor mais o quarto.
Os estofos cremes dos sofás, sobre um fundo bege são a base para uma sala acolhedora.
Um tom creme-amarelado com tampos de azulejos brancos é adequado para uma despensa de estilo rústico.
Harmonia em tons neutros
O principal atrativo nas cores neutras consiste na sua excelente compatibilidade. Se forem utilizadas com imaginação, estas cores simples geram conjuntos harmoniosos e bonitos. Observar as intermináveis combinações cromáticas das pedras de uma praia são um ponto de referência perfeito no momento de criar um conjunto decorativo de tons neutros.
Permite a subtil mistura entre o cinzento mais escuro, os tons dourados ou ocres e o branco.
A mistura de cinzento e creme, cria um ambiente sóbrio. Pode começar-se por pintar as paredes a esponja, com dois tons de creme, e aplicar uma cor marfim no teto. Depois pode juntar-se o cinzento, como tom de acentuação, pintando as molduras das portas num tom mais claro. O suave tom dourado do pavimento de sisal ou juta natural, ao lado de uns cortinados de tecido com relevo em tons creme, criam um contraste de texturas entre o pavimento e as paredes.
Longe de ser duro o contraste entre o escuro do preto e a palidez do creme, mas sim enigmático e atraente, juntos criam conjuntos muito atuais.
Independentemente do estilo que se escolhe, as cores neutras ficam sempre bem num conjunto simples.
A mistura comedida de cremes e beges cria uma sensação de espaço numa sala moderna.
Podendo distribuir tons neutros ligeiramente mais escuros como elementos de acentuação.
Vantagem das cores neutras
Existem muitas razões que aconselham a escolha destas cores:
As cores apagadas e calmas, como o creme e o cinzento, são um fundo muito tranquilizante.
São excelentes cores para os espaços abertos, em que os diferentes ambientes de um mesmo compartimento cumprem funções diferentes. Coordenar estas áreas independentes é muito mais fácil se se utilizarem cores suaves e superfícies de materiais naturais.
Para uma sala muito utilizada, o cinzento-terroso ou o cinzento-azulado são muito adequados pois dissimulam o efeito do desgaste. Pode ficar muito bem alcatifa jaspeada (manchada) e um tecido de decoração com uma textura em relevo, e utilizar tons mais claros em outros elementos mais fáceis de limpar, como as capas de almofadas.
Eliminando as cores intensas centra-se a atenção na própria forma do compartimento e nos objectos que o decoram.
As superfícies com texturas destacam-se ao máximo num conjunto neutro.
É aconselhável escolher diferentes graus de texturas, um papel de parede com relevo, pavimento de tijoleira ou madeira natural, um mobiliário de bambu e tecidos com elementos decorativos em trama relevada.
Os conjuntos em cores neutras com acessórios de materiais naturais conseguem, pela sua forma e textura, um grande efeito (cestos de verga, jarras de cerâmica, madeira em cor natural, perda bujardada…).
Quase brancos
Quem tenha tentado combinar o branco com branco pode conferir que cada um dos brancos tem um ligeiro tom colorido que não se nota senão quando se combina com outro, de um branco mais puro.
Este tipo de brancos com uma levíssima insinuação de outra cor na sua composição são os que gozam de maior aceitação e são os mais utilizados como cores neutras, embora, de facto, devessem ser definidos como tons pastel claros.
As tintas brancas com ligeiros tons de cor, como o alperce, o rosa e a maçã, têm as vantagens de um banco brilhante.
O tom faz com que o compartimento tenda para um conjunto cromático, embora sem o comprometer com uma cor determinada.
Tecido de pêlo ou lã, geralmente misturado com seda, em que a posição do fio produz um efeito de ondas, obtidas por meio de calandragem dando a sensação de movimento. São muitas vezes feitos de seda, e chamado de "seda molhada." Não deve ser lavado.
Origem da palavra
A história da palavra moiré é complexa, a origem mais antiga conhecida é a árabe mukhayyar (مُخَيَّر em árabe, que significa escolhido), um tecido feito da lã da cabra angora, ou khayyara (خيّر em árabe), “ele escolheu”. Foi também sugerido que a palavra árabe seria formada a partir da latina marmoreus, que significa “como o mármore”. Por volta de 1570 a palavra encontrou sua forma no Inglês como mohair (malha). Esta então foi adaptada ao francês como mouaire, e por volta de 1660 (nos escritos de Samuel Pepys) ela foi adaptada novamente ao inglês como moire ou moyre. Entretanto o mouaire francês foi transformado em verbo, moirer, que significa “ produzir uma textura molhada por tecelagem ou prensagem”, e por volta de 1823 foi gerado o adjetivo moiré. Moire (pronuncia-se [mwar] - muar) e moiré (pronucia-se [mwa're] - muarrê) são atualmente usados de forma alternativa em inglês, embora moire seja mais utilizado para o tecido e moiré para o padrão.
Calandragem
Tecido está posto, de frente para baixo, então dobrada longitudinalmente com a frente voltada para dentro, e depois é costurado ao longo das bordas. O tecido dobrado é então executado através de rolos gigantes com nervuras que comprimem as fibras do tecido. Os tecidos podem por vezes ser tratados a altas temperaturas, alta pressão ou de amortecimento antes de se submeter a calandragem. O padrão é muitas vezes definido com amido, dando uma sensação de tecido acabado estriadas. Se o tecido apresentar nervuras bem definidos, tais como gorgorão, em seguida, o acabamento moiré pode ser obtido com cilindros lisos, em vez de rolos canelados. Tecidos que tenham sido submetidos a calandragem são fortes e finos como papel.
Efeito moiré
Quando o tecido é removido dos rolos é aberto novamente, o lado da frente tem um brilho atraente com um jogo de luz sobre a sua superfície. Isso acontece porque os rolos pesados esmagam algumas fibras e não outras, reflectindo assim a luz de forma irregular.
Seleção de Tecido
Somente os tecidos fortes podem sobreviver à calandragem. Originalmente, moiré foi feito apenas a partir de tafetá de seda, mas o processo pode também ser utilizado em lã, algodão, ou materiais sintéticos tais como viscose (rayon), acetato ou poliéster. Tecidos Moire podem ser lisos ou estampados.
História
Seda Moire é conhecida na Renascença e tornou-se muito popular no século 19, especialmente para os vestidos das mulheres. Rainha Victoria usava vestido de baile lindo de moiré de seda enfeitada com rendas e pérolas falsas para uma festa em 1851.
Além disso, sedas moiré foram utilizadas para chapéus, fitas, capas, revestimentos, sapatos e livros-ligações, e os revestimentos como itens de luxo para caixas de jóias e até mesmo para caixões.
Usos atuais
Tecidos Moire ainda são populares para vestidos formais, vestidos de noiva e jaquetas femininas. Sua qualidade rígida, elegância e brilho também torna-os atraentes para uso doméstico luxuoso como cortinas, estofados ou colchas.
Cuidados de Moire Tecidos
O efeito moiré ondulando, embora atraente, pode ser facilmente estragado, se mal utilizado. Enquanto muitos tecidos modernos moiré lavem bem, versões mais antigas que podem ser de seda, rayon ou acetato de base, pode perder o corpo e tornar-se mole. Tecidos moiré mais velhos devem ser limpos a seco. Em geral são sensíveis a qualquer tratamento húmido. Deve ser lavado a seco obrigatoriamente. Não passar a quente (110° C) - Na escala "acrílico/poliamida (nylon)/acetato", passar sob tecido seco ou no lado avesso sãos artigos sensíveis a brilho e pressão e não utilizar vapor.