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Aqui partilho o que mais gosto e me interessa; fotografias, decoração, arquitetura, inspirações, curiosidades, receitas, livros, viagens, boas ideias e espero que me ajudem com a vossa opinião e sabedoria...

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Chocolate mexicano - Chocolate quente Mexicano

 

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Alimento sagrado, o chocolate era tão essencial para a civilização maia, que só os deuses seriam capazes de guardar tamanho tesouro. Hoje, o prestígio continua pelas mãos de mestres chocolateiros e produtores comprometidos em manter alta a qualidade do fruto, dando continuidade à tradição mexicana para conquistar os paladares mais exigentes.

Por meio de uma produção artesanal altamente sofisticada, preocupada com a preservação da biodiversidade, o chocolate garante o status gourmet para oferecer um mix de sabores surpreendentes.

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História do chocolate mexicano

 

O cacaueiro, de nome científico Theobroma cacao, é uma planta nativa de uma região que vai do México, passando pela América Central, até à região tropical da América do Sul, que vem sendo cultivada desde há pelo menos três mil anos na região. Os primeiros registros de seu uso datam do período olmeca. No entanto, existem evidências que indicam cultivo anterior a esse período. Desde a sua domesticação, o cacau é usado como bebida e, depois, como ingrediente para alimentos. Durante a civilização maia, era cultivado e, a partir de suas sementes, era feita uma bebida amarga chamada xocoatl, geralmente temperada com baunilha e pimenta. O xocoatl, acreditava-se, combatia o cansaço, além de ser afrodisíaco.

 

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 Alguns dos vestígios mais antigos de uma plantação de cacau foram datados de 1100 a 1 400 a.C., tendo sido encontrados em Puerto Escondido, localidade do Departamento de Cortés, nas Honduras. Pelo tipo de recipientes encontrados e pela análise de seu conteúdo, concluiu-se que eram usados para produzir uma bebida alcoólica pela fermentação dos açúcares contidos na polpa que envolve os grãos, bebida essa que continua a ser feita até hoje em partes da América Latina. Resíduos de chocolate encontrados numa peça de cerâmica maia de Río Azul, na Guatemala, sugerem que já era utilizado como bebida por volta do ano 400 d.C. Documentos maias e astecas relatam que o chocolate era usado tanto para fins cerimoniais como no cotidiano, sendo, no entanto, consumido apenas pela elite.

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 Por suas reconhecidas propriedades e sua difusão regional, o cacau ganhou grande importância econômica na Mesoamérica na era pré-colombiana. Os Maias usavam os grãos como moeda. Dez favas valiam um coelho e por 100 favas de primeira qualidade adquiria-se um escravo. Durante o Império asteca (1325 a 1521 dC), as sementes de cacau eram uma forma importante de divisas e meio de pagamento de tributos. Um dos principais objetivos da expansão imperial dos Astecas na direção sudeste, durante o século XV, para controlar as regiões produtoras de cacau no Istmo de Tehuantepec e no litoral sul da Guatemala. Diz um jornalista quinhentista que os armazéns de Montezuma II, em Tenochtitlan, continham mais de 40 mil cargas de amêndoas de cacau, algo estimado em torno de 1 200 toneladas. Grande parte desse tesouro destinava-se a pagar o soldo dos guerreiros e também alimentá-los: Bernal Diaz, o soldado de Cortés e narrador da conquista, informou que somente a guarda do palácio consumia diariamente mais de 2 000 taças da bebida. Seu uso como meio de pagamento continuou até ao século XX, pois em algumas partes da América Central, o cacau ainda era usado como dinheiro.

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 O chocolate digno dos deuses, mais puro e de sabor sofisticado, foi protegido por Ixcacao (traduzido como Cacau Mulher), apresentada no mito da criação maia como deusa da terra, responsável por introduzir a agricultura para o seu povo e assegurar que todos fossem alimentados, banindo a fome e garantindo toda a energia que precisavam para trabalhar e aproveitara vida.

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 Há também outra crença de que o cacau foi descoberto no exato momento em que o milho foi revelado ao povo maia, quando o deus K’awiil jogou um raio em uma montanha, dividindo-o em duas e revelando as duas plantas que cresciam dentro do solo.

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Os mitos da criação maia falam ainda sobre a ascensão da classe dominante, com o início de uma era de dinastias e nobreza. Logo, as amêndoas se tornaram valiosíssimas e tinham peso de ouro.

Hoje, não são mais os deuses os protetores do fruto de ouro, mas sim um grupo formado por 37 mil produtores dos estados de Tabasco, que possui a maior fatia da cultura (67%), seguido por Chiapas (32%), Oaxaca (1%) e Guerrero, que juntos chegaram à produção de 27.500 toneladas por ano, de acordo com a Fundación Cacao México.

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Receita de chocolate quente Mexicano:

 

100 g de chocolate meio amargo, partido em pedaços

2 Colheres (chá) de essência de baunilha

1 Pedaço de canela em pau (opcional)

1 Colher (chá) de canela em pó

½ Xícara (chá) de açúcar

6 Xícaras (chá) de leite

2 Ovos batidos

100 g de chocolate meio amargo, partido em pedaços

2 Colheres (chá) de essência de baunilha

1 Pedaço de canela em pau (opcional)

1 Colher (chá) de canela em pó

½ Xícara (chá) de açúcar

6 Xícaras (chá) de leite

2 Ovos batidos

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Numa vasilha misture o leite, o açúcar, o chocolate e a canela em pó.

Aqueça e mexa bem até o chocolate derreter e o leite ficar bem quente.

Retire 1 xícara (chá) da mistura de leite da panela e, aos poucos, misture com os ovos batidos. Misture bem e despeje de volta na panela. Cozinhe por mais 2 ou 3 minutos em fogo baixo.

Junte a baunilha (pode por também uma pitada de pimenta de caiena se gostar) e bata com uma batedeira manual até criar espuma.

Sirva num bule escaldado bem quente. Se você quiser, coloque um pedacinho de canela em pau dentro do bule. Já no copo ou na chávena pode acrescentar natas batidas ou chantilly com pimentas e chocolate moídos a gosto, assim como marshmallows se o desejar. Acompanhe com Donuts de chocolate Mexicano quente.

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